A vida de um proprietário de um veículo inclui algumas coisas básicas. Realizar manutenção preventiva é um ato essencial na vida do proprietário.
Verificar o nível de óleo, calibragem de pneus e verificar o nível do líquido de arrefecimento são atos já bem disseminados, mas e o cinto de segurança?
Como devemos proceder com este item de segurança?
Será que existe algum cuidado especial? Quando substituí-lo?
Vamos te explicar…
Primeiramente, o cinto de segurança é um componente de extrema importância nos veículos. Diversos testes e pesquisas já demonstraram o quanto o uso do cinto de segurança minimiza mortes em acidentes automobilísticos.
O cinto de segurança é formado por uma camada bem grossa de tecido. Ele tem a finalidade de proteger os passageiros em acidentes de forma a mantê-los seguros junto aos bancos, diminuindo a ação da inércia.
É preciso substituí-lo?
Sim, em alguns casos sim. Quando um veículo passa por uma colisão frontal, os ocupantes exigem do cinto de segurança uma grande tensão para contê-los. Assim, é clara a sobrecarga do equipamento, mesmo sendo este muito resistente.
Nestes casos, é preciso avaliar a situação do cinto de segurança após o acidente.
Além das condições da faixa de tecido, é importante verificar a situação do carretel que faz o travamento e liberação do cinto de segurança.
O ideal no caso de colisões com grande impacto é realizar a substituição do item, para que, caso ocorra novo incidente, o equipamento seja capaz de cumprir seu objetivo.
Portanto, o cinto não tem prazo de validade, mas deve ser substituído nos casos de acidentes que exigiram grande tensão. Assim, vale a atenção para quem for comprar um carro seminovo/usado ou carro que teve passagem por leilão.
Nestes casos é ainda mais importante se atentar para este item.
Devo trocar por desgaste?
É bem notório que os cintos de segurança são bem resistentes. Mas em alguns casos o cinto de segurança pode apresentar desgaste excessivo.
É importante observar se o desgaste é apenas estético ou pode comprometer a segurança do ocupante.
A presença de fiapos, barulho excessivo quando é colocado e frouxidão podem indicar que o equipamento está perdendo eficiência.
Acessórios para cintos de segurança
Por último, vamos falar do perigo de usar acessórios para o cinto de segurança.
No mercado brasileiro, são vendidas algumas capas “protetoras” para cinto de segurança e, também, grampos que prometem distanciar o corpo do cinto e provocar maior conforto.
Porém, estes acessórios são muito perigosos. No caso de colisão, a distância do corpo até o contato com o cinto pode aumentar os danos ao corpo, tendo em vista que o cinto foi projetado para estar ajustado de maneira que o corpo fique estabilizado em um período curto de espaço.
Conclusão:
Apesar de não possuir prazo de validade, o cinto de segurança deve ser substituído em algumas situações sim. Na hora da compra de um usado ou seminovo você deve se atentar para estas situações que envolvem segurança.
A aparência de desgaste, por si só, não é motivo para a troca do equipamento, mas é sinal que deve ser verificado com maior atenção e frequência.